Beethoven compôs este texto em 1823, inspirado no poema "Ode à Alegria", de Schiller, escrito em 1785. Neste poema Schiller expressa uma visão idealista da raça humana como irmandade, uma visão que tanto este como Beethoven partilhavam.
Porém, este poema não foi oficialmente adoptado nem pelo Conselho da Europa, nem posteriormente pela União Europeia, permanecendo como um hino sem letra, pois a música é uma linguagem universal e per se obtém o mesmo efeito de como se fosse cantada, este Hino expressa os ideais de liberdade, paz e solidariedade, ideais estes que a Europa e as suas instituições como um todo querem e ambicionam prosseguir.
Este trecho foi escolhido como hino do Conselho da Europa em 19 de Janeiro de 1972. Na altura, Herbert von Karajan compôs os três arranjos oficiais: um para piano, um para instrumentos de sopro e outro para orquestra. Em 1985 a União Europeia adoptou o mesmo símbolo com todos os significados a este inerentes.
Este hino não pretende substituir os hinos nacionais dos países-membros, mas sim pretende celebrar o lema da União Europeia na sua plenitude e celebrar os valores que todos os países se comprometem ao aderir a esta União.
O hino é entoado em cerimónias oficiais da União Europeia, e em vários tipos de manifestações e eventos de carácter europeu. Seu uso não se resume, no entanto, exclusivamente à União Europeia, mas a toda a Europa como uma idéia alargada, tendo sido deste modo referida também como o hino oficial do Conselho da Europa.
Foi previsto que a priori o mês de abril de 2012 o cantor russo Vitas estará prestes a regravar o Hino à Alegria (em alusão à União europeia, na qual a Polônia fará parte.
Ludwig Van Beethoven ; Bonn, batizado em 17 de dezembro de 1770[1] — Viena, 26 de março de 1827) foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos. "O resumo de sua obra é a liberdade", observou o crítico alemão Paul Bekker (1882-1937), "a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida".
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