O
vôo livre pode ser realizado por meio de asa-delta ou, mais
recentemente, pára-quedas apropriados, denominados parapente
(em francês) ou paraglider (em inglês). Cada um desses tipos de “asa”
envolve aprendizado próprio, dadas as especificidades técnicas. Porém,
é possível identificar ações comuns aos dois modos de vôo, sendo elas
as evidências primeiras de uma rede de gestos – ambiguamente –
objetivos e subjetivos. A efetivação consciente das tarefas mínimas
(comuns a todos os pilotos) exige formação, que pode, em geral,
durar de quatro dias a seis meses.
Em síntese, um piloto formado, ao chegar ao local de decolagem,
deve observar as condições atmosféricas. Ao considerá-las adequadas,
prepara o material, verificando sua segurança. De costas
(parapente) ou de frente (asa-delta) para o vento, buscará uma direção
do vento que infle sua vela por igual. Com as linhas bem esticadas,
levantar a asa do chão de forma simétrica, recuando um ou dois
passos. Correr, até sentir que a asa decolou, quando, então, estará
totalmente introduzido em seu equipamento e fará manobras de direção.
Um iniciante fará um vôo direto para o campo de pouso (vôo
prego), enquanto pilotos experientes, conforme sua interação com as
condições (vento e térmica), ainda podem voar beirando a montanha
(vôo lift) ou tentar ganhar altitude se enroscando nas térmicas. O
pouso é feito por meio de visualização do local escolhido, movimentos
de aproximação com diminuição da velocidade (freio gradativo) até
o pouso, contra o vento, quando é dado o stall (freio completo).(Fonte:PDF)