sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Creed - Higher

Creed é uma banda de post-grunge norte-americana formada em 1995 na cidade de Tallahassee, originalmente idealizada pelos amigos Scott Stapp (vocal) e Mark Tremonti (guitarra). O grupo anunciou um hiato em 2004. Mas em Abril de 2009, no entanto, o site oficial do Creed foi re-lançado, e um vídeo com nome "coming soon 2009" foi colocada na página inicial, o que confirma agora que a banda está de volta. O grupo já vendeu mais de 53 milhões de copias no mundo e 35 milhões só nos E.U.A., recebendo quatorze discos de platina. Com o 9º lugar alcançado pela banda na lista da Billboard dos artistas que mais venderam discos nas ultimas décadas, o Creed está entre as maiores bandas de rock das últimas décadas. Sendo vencedora como maior banda de rock dos anos 2000, numa lista de 18 artistas.

Em 27 de abril de 2009 o Creed anunciou que os quatro membros originais da banda original estão juntos de volta para uma turnê e lançaram um álbum no final de 2009, com o nome de Full Circle.


My Own Prison

O primeiro disco da banda sob o título de My Own Prison (Minha própria prisão) foi lançado em 1997. Mesmo sendo uma produção patrocinada pelos próprios integrantes da banda (que custou 6000 dólares, 4000 destes vieram do pai de Brian Marshall, o baixista), o disco conseguiu vender mais de 5000 cópias em menos de uma semana. Foi o bastante para chamar atenção da gravadora Wind-Up Records, que logo assinou o contrato e o disco foi restaurado digitalmente. Logo na primeira semana vendeu 50 000 cópias, o que chamou a atenção de muitos críticos. Para promover o álbum, a banda resolve fazer uma turnê pelo país, o que faz com que as músicas "Torn", "My Own Prison", "What's This Life For" e "One" cheguem nos primeiros lugares dos sucessos. Ou seja, o Creed conseguiu o que pouquíssimas bandas conseguem: estabelecer quatro sucessos em apenas um álbum.

Muitos dizem que tal sucesso fora estabelecido graças à mensagens com forte conteúdo espiritual das músicas. "What's This Life For", por exemplo, foi composta tendo como enfoque o suicídio de um amigo, Mark. E segundo Scott, "My Own Prison" foi criada às 5 horas da manhã depois de uma noite mal dormida.

Algo original do álbum, é que as letras, por mais melancólicas que pareçam, sempre trazem uma mensagem de esperança. Sobre esse aspecto, Mark Tremonti, co-autor das músicas declara: "Eu acho que é assim que nós somos. Apesar de tudo de ruim que já se passou em nossas vidas, nós vimos a luz no fim do túnel; nunca deixamos a esperança de lado, e sabíamos que havia um jeito de sair de onde estávamos". "Há tantas coisas que nós tratamos neste álbum", declara Scott Stapp, "questões governamentais, raciais, dúvidas próprias, auto-piedade, raiva e amargura".

A respeito da religiosidade das suas composições, Stapp respondeu: "As pessoas estão confundindo as coisas, achando que somos uma banda religiosa, mas nós não somos, é somente o que eu estava passando naquele momento. Eu estava me questionando, lidando com certos assuntos e indo contra todas as convicções que tinham me ensinado durante toda minha vida. É difícil para as pessoas entenderem isso porque elas são usadas, estando apenas em sujeição à religiões ou denominações".

Letra(tradução)

 Mais Alto

Quando sonho sou guiado para um outro mundo

Várias e várias vezes

Quando amanhece eu luto pra continuar dormindo

Porque eu não quero deixar o conforto desse lugar

Porque tenho um desejo, uma ânsia de escapar

Da vida que eu vivo enquanto estou acordado

Então vamos lá

Vamos fazer nossa fuga

Venha, vamos lá

Vamos perguntar se poderemos ficar?

Você pode me levar bem mais alto?

No lugar onde cegos vêem

Você pode me levar bem mais alto?

No lugar com ruas douradas

Eu gostaria que o nosso mundo mudasse

Isso me ajudapreciar

Aquelas noites e aqueles sonhos

Mas meu amigo, eu sacrificaria todas aquelas noites

Se pudesse fazer o mundo e os meus sonhos os mesmos

A única diferença seria

Fazer o amor substituir todo o nosso ódio

Então vamos lá

Vamos fazer nossa fuga

Venha, vamos lá

Vamos perguntar se poderemos ficar?

Você pode me levar bem mais alto?

No lugar onde cegos vêem

Você pode me levar bem mais alto?

No lugar com ruas douradas

Então vamos lá

Vamos fazer nossa fuga

Venha, vamos lá

Vamos perguntar se poderemos ficar?

Lá em cima sinto como se estivesse vivo pela primeira vez

Ainda lá em cima eu estou forte o suficiente

para pegar esses sonhos e torná-los meus (x2)

Você pode me levar bem mais alto?

No lugar onde cegos vêem

Você pode me levar bem mais alto?

No lugar com ruas douradas

domingo, 15 de setembro de 2013

Maná - Oye Mi Amor

Maná é uma banda de pop rock mexicana fundada em 1987 em Guadalajara, inicialmente com o nome de "Green Hat". Alguns anos depois mudou para "Sombrero Verde" e posteriormente para "Maná". O som do grupo é descrito como uma mistura de pop rock, pop latino , calypso, reggae e ska.

Atualmente é uma das bandas de rock latino de maior sucesso, vendendo cerca de 25 milhões de cópias pelo mundo, e ganhando 3 Grammy Awards, cinco Grammy Latinos, cinco MTV Video Music Awards Latin America, quatro Premios Juventud, e nove Billboard Latin Music Awards. Após sucesso inicial na América Latina, o grupo começou a ter exposição na Austrália e Espanha, e em seguida garantiu popularidade nos Estados Unidos, Europa Ocidental, Ásia, e o Oriente Médio.

História

Em 1978, o cantor Fernando "Fher" Olvera e o guitarrista Gustavo Orozco junto com os irmãos Calleros (o baixista Juan Diego, o guitarrista Ulises e o baterista Abraham) fundaram um grupo de covers, inicialmente chamado Green Hat Spies, depois Green Hat, para enfim focando nas raízes latinas e o repertório em espanhol, para Sombrero Verde.

No principio dos anos 80, a banda lança dois álbuns, Sombrero Verde e A Tiempo de Rock. Estes discos tiveram pouco sucesso e em 1984 Orozco e o Abraham Calleros saíram da banda. Através de um anúncio de classificados, Alex González se tornou o novo baterista, e logo depois a banda mudou o nome para Maná, evocando a palavra polinésia "mana", que é energia positiva. O recém-rebatizado grupo assinou com a Polygram e gravou um disco com o nome Maná (1987) (e fez seu primeiro videoclipe, da música "Robot"). Depois insatisfeitos com a gravadora foram para a Warner Music e lançaram Falta Amor (1990), disco que os trouxe reconhecimento na América Latina, com o primeiro grande sucesso "Rayando El Sol", e outros sucessos como "Buscándola" e "Perdido En Un Barco".

Em 1992 Ulises Calleros decide deixar a guitarra e virar empresário do Maná, e ao mesmo tempo entraram no grupo o guitarrista César "Vampiro" López e o tecladista Ivan Gonzáles, que gravaram Donde Jugaran Los Niños. O disco recebeu premios de vendas em quase todo o continente americano, e tem sucessos como "Oye mi amor", "Como te deseo", "Te Lloré Un Río" e "Vivir Sin Aire".

Dois anos depois, em 1994, López e Gonzáles abandonam o grupo por diferenças artísticas. Fher Olvera, Alex González, e Juan Calleros tocam por um tempo como um trio, e lançam o álbum Maná En Vivo, um registro de show com a ajuda de Gustavo Orozco na guitarra, Sheila Ríos nos vocais e Juan Carlos Toribio nos teclados.

Em 1995, com o novo guitarrista Sergio Vallín, lançam Cuando Los Ángeles Lloran (em homenagem ao brasileiro Chico Mendes), com os sucessos "Como un perro enloquecido", "Ana", "Hundido En Un Rincón", "Déjame Entrar" (música que abriu maior parte ou todos os shows da turnê Amar Es Combatir) e "No ha parado de llover". Também criam a Fundação Selva Negra, que se encarrega de proteger a ecologia das Américas.

Em 1997 é lançado Sueños Liquidos, lançado em 36 países. "En el muelle de San Blas", "Hechicera" e "Clavado en un bar" foram sucessos nas rádios. Em pouco tempo Maná ganha certificados de vendas em todos os países em que foi lançado, incluindo Espanha e Estados Unidos, onde o Maná tinha vendido até o momento 500 mil cópias.

Em 1999 gravam um Acústico MTV e em 2000 colaboram com Carlos Santana na canção "Corazón Espinado", do seu álbum Supernatural.

Depois de três anos Maná lança ao mercado Revolución de Amor. Este álbum teve como sucessos: "Angel de Amor", "Eres mi Religión" y "Mariposa Traicionera". O disco teve a colaboração de Carlos Santana e sua guitarra em "Justicia, Tierra y Libertad" e também com Ruben Blades em "Sabanas Frías". Por último, o destaque para Sergio Vallin Loera, que estreou como vocalista cantando "Por que te vas?". No cd, Alex "El Animal" González é o vocalista das músicas "Sin Tu Cariño", "Fe" e "Nada Que Perder".

No final de 2003 lançam 3 compilações: Sol, Luna e Eclipse, que incluem os temas de maior sucesso e outras colaborações da banda, com a música inédita "Té llevaré al cielo". Em 2004 saiu a venda o DVD chamado Acceso Total, que inclui uma mistura de imagens de vários shows e bastidores.

Atualmente a banda de rock latino de maior sucesso. Em 2006 lançaram mundialmente Amar es Combatir, com "Labios Compartidos" como primeiro single - tendo sucesso imediato nas rádios mexicanas atingindo o primeiro lugar após quatro dias do lançamento. Nos EUA a canção atingiu o primeiro lugar nas rádios pop latinas em pouco mais de uma semana do lançamento e está subindo rapidamente na lista das mais tocadas das rádios latinas, ficando três semanas em primeiro lugar da Billboard Hot Latin Songs. O segundo Single "Bendita Tu Luz" assim como o primeiro single do último álbum da banda obteve grande exito nas rádios latinas dos EUA alcançando primeiro lugar da parada Hot Latin Songs da revista Billboard.

Em 2008, Maná lançou o álbum ao vivo Arde El Cielo, em um pacote com CD ou um DVD incluso com um show na Colômbia. Em 2011, quebrando um hiato de 5 anos depois do último trabalho de estúdio, foi lançado sDrama y Luz em três versões, CD, CD e DVD com clipes e making of, e LP.

Letra(tradução)

Ouça O Meu Amor

Você não sabe como a desejo
Você não sabe como sonhei com você
Se você soubesse que eu morro
Pelo seu amor, pelo seu amor e pelo seus lábios

Se você soubesse que sou sincero
E eu sou direito e não falho com você
Se você soubesse o quanto a amo
Poderia dar tudo a você, até os meus olhos

Mas você já tem outro
Um cara frio e chato
Um bobo que é um reprimido
Você não é assim
Não vá embora

Ouça o meu amor
Não me diga que não
E vamos juntando as almas
Ouça o meu amor
Não me diga que não
E vamos juntando os corpos

Comigo você enlouqueceria, mas claro!
Comigo você iria até o fim do mundo
Com você eu me perderia
Com você eu quero tudo
E nada pela metade

Mas você já tem outro
Cara frio e chato
Um bobo que é um reprimido
Você não é assim
Não vá embora

Ouça o meu amor
Não me diga que não
E vamos juntando as almas
Ouça o meu amor
Não me diga que não
E vamos juntando os corpos

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

As Traças...


Eram duas traças. Tinham ido parar ao meu
sobretudo, guardado no Verão, para voltar a servir no
Inverno.
As duas traças não me conheciam de parte alguma. Por
isso não podiam pedir-me autorização para se servirem, à
maneira delas, do meu sobretudo. Naquele guarda roupas

havia mais roupa pendurada, mas o sobretudo azul-escuro,
de lã macia, era o que mais lhes convinha.
Quando, chegado o Inverno, dei com dois buracos na
lapela do meu sobretudo, barafustei:
– Malditas traças! Não há naftalina que as detenha.
Talvez estas traças estivessem constipadas ou a naftalina
que eu tinha espalhado pelos bolsos do sobretudo fosse de
má qualidade… Talvez estas traças não respeitassem nada
nem ninguém, nem sequer senhores de sobretudo ou
sobretudos sem senhores…
– Logo na lapela, tão à vista de toda a gente. Podiam
antes ter traçado o forro ou as abas, atrás. Assim,
inutilizaram-me o sobretudo. Não tem remédio.
Devia haver uma maneira de avisar as traças a não
roerem lapelas, golas e peitilhos de casacos e sobretudos.
Talvez mudassem de hábitos.
Eu, neste Inverno, particularmente frio, tenho andado de
sobretudo, o azul-escuro de lã macia, o traçado… Mas com
uma particularidade: sempre com uma flor na lapela.
É para tapar os buracos feitos pelas traças. Os meus
amigos não sabem e dizem-me que ando com um ar
festivo.
– Andas tão alegre, neste Inverno – comentam.
Se eles soubessem…(Fonte:Antonio Torrado)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

The Shadows - Apache (1969)

The Shadows é um conjunto de rock instrumental britânico. Seus maiores êxitos foram alcançados na década de 1960, tanto com trabalhos próprios quanto com a parceira que mantinham com o cantor Cliff Richard.

Informação geral

Origem:     Inglaterra
País:      Reino Unido
Gênero(s):     Rock and roll, Rock Instrumental
Período em atividade:     1958–1968
1973–1990
2004–2005
2008–presente

Gravadora(s):     Columbia (EMI)
Página oficial: www.theshadowsofficial.com
   
Integrantes

Hank Marvin
Bruce Welch
Brian Bennett

Ex-integrantes

Jet Harris
Tony Meehan
Brian Locking
John Rostill
Alan Hawkshaw
John Farrar
The Drifters
Ken Pavey
Norman Mitcham
Ian Samwell
Terry Smart